O mercado de transferências no futebol é um dos momentos mais movimentados do calendário esportivo, conforme destaca o empresário Sidnei Piva de Jesus. Assim sendo, quando a temporada chega ao fim ou está prestes a começar, os clubes correm contra o tempo para montar elencos competitivos.
Dessa forma, a troca de jogadores entre equipes movimenta cifras milionárias e envolve negociações que vão muito além do que o torcedor vê nos jornais. Com isso em mente, a seguir, vamos explicar como funciona esse mercado, o que está por trás das grandes transferências e quais são as regras que regem esse sistema.
O que acontece por trás das negociações milionárias entre clubes?
De acordo com Sidnei Piva de Jesus, quando um clube deseja contratar um jogador que tem contrato com outra equipe, ele precisa abrir conversas com o clube detentor dos direitos do atleta. Isso pode envolver longas negociações, troca de propostas e até a participação de intermediários, como empresários e advogados.

Dessa forma, os valores acertados vão muito além do salário do jogador, uma vez que também incluem a taxa de transferência, bonificações e outras cláusulas que podem aumentar ainda mais o custo da operação. Além disso, o clube que deseja vender o jogador também tem seus próprios interesses, como pontua o empresário Sidnei Piva de Jesus.
Logo, muitas vezes, há cláusulas no contrato do atleta que garantem porcentagens ao próprio jogador ou a clubes formadores. Tudo isso precisa ser levado em conta antes de fechar o negócio. Ou seja, é por isso que algumas transferências levam semanas para serem finalizadas, mesmo quando todos os lados demonstram interesse.
Quais são as regras e prazos do mercado de transferências?
Segundo Sidnei Piva de Jesus, o mercado de transferências é regulado pela FIFA e segue regras bem definidas. Isto posto, existem dois períodos por ano em que os clubes podem registrar jogadores: um no meio do ano (geralmente entre junho e setembro) e outro no início do ano (janeiro).
@sidneipivadejesus
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Durante essas chamadas “janelas de transferências”, as equipes podem comprar, vender ou emprestar jogadores. Fora desses períodos, os clubes só podem contratar atletas que estão sem contrato, ou seja, livres no mercado. No final, essas regras ajudam a manter o equilíbrio das competições e evitam que os times façam mudanças drásticas no elenco durante o campeonato. Dessa maneira, cada janela é tratada como uma corrida contra o relógio pelos dirigentes.
Fatores que influenciam o valor de uma transferência no futebol
Por fim, o valor de uma transferência não depende apenas da habilidade do jogador. Vários fatores entram na conta e ajudam a definir o preço final da negociação. Entre os principais elementos, podemos destacar:
- Idade do jogador: atletas mais jovens tendem a custar mais caro por terem mais tempo de carreira pela frente.
- Tempo restante de contrato: se o vínculo com o clube atual está perto do fim, o valor da transferência pode ser menor.
- Desempenho recente: jogadores que se destacam em campeonatos importantes valorizam seu passe.
- Interesse de outros clubes: quanto maior a concorrência, maior tende a ser o preço.
- Presença de cláusulas contratuais: algumas cláusulas estabelecem um valor fixo para liberação, conhecido como multa rescisória.
Portanto, todos esses fatores são analisados com cuidado pelas diretorias e pelos empresários envolvidos, e podem transformar uma simples negociação em um processo bastante complexo.
As transferências são mais do que trocas de jogadores
Em última análise, entender como funciona o mercado de transferências é determinante para quem acompanha o futebol além das quatro linhas. Pois isso revela que, por trás de cada anúncio de contratação, há horas de reuniões, análises detalhadas e negociações intensas. Logo, no futebol moderno, é evidente que a estratégia fora de campo é tão importante quanto o talento dentro dele.
Autor: Velman Bachhuber