As projeções econômicas para os próximos dez anos indicam um cenário de transformações estruturais que exigirá adaptações por parte do setor corporativo. De acordo com Luciano Guimaraes Tebar, fatores como avanços tecnológicos, transição energética, mudanças geopolíticas e novos hábitos de consumo vão moldar a forma como as empresas operam e competem em um mercado cada vez mais interconectado.
Tendências globais que influenciarão o crescimento econômico
O crescimento econômico mundial será impulsionado por tendências como a digitalização de processos, a expansão da economia verde e o fortalecimento dos mercados emergentes. Segundo Luciano Guimaraes Tebar, a convergência entre inovação tecnológica e sustentabilidade será um diferencial competitivo, atraindo investimentos e gerando novas oportunidades de negócios.
Além disso, mudanças no comércio internacional, com cadeias de suprimentos mais diversificadas e menos dependentes de um único país, tendem a reduzir riscos e aumentar a resiliência das economias. O avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) também promete transformar a forma como as transações são realizadas e como as empresas administram seu capital.
Transformações tecnológicas e seus impactos no mercado corporativo
A próxima década será marcada pela consolidação da inteligência artificial, da automação avançada e da análise de dados em tempo real como ferramentas centrais para a tomada de decisão. Conforme Luciano Guimaraes Tebar indica, essas tecnologias permitirão ganhos significativos de produtividade, além de possibilitar a personalização em larga escala de produtos e serviços.
Empresas que investirem em inovação terão mais chances de expandir sua presença global e atender às novas demandas de consumidores cada vez mais exigentes. Por outro lado, organizações que resistirem à digitalização poderão enfrentar perda de competitividade e redução de mercado.

Sustentabilidade e transição energética como vetores de crescimento
Nos próximos anos, a transição para uma economia de baixo carbono será prioridade, influenciada por regulamentações mais rígidas e pelo aumento da conscientização ambiental. Assim como aponta Luciano Guimaraes Tebar, setores como energia renovável, transporte limpo e economia circular devem receber grandes aportes de capital, gerando novas cadeias produtivas e empregos qualificados.
Empresas que incorporarem práticas de ESG de forma consistente poderão acessar linhas de crédito diferenciadas, melhorar sua reputação e atrair investidores que priorizam negócios sustentáveis. Ao mesmo tempo, haverá pressão para que modelos de produção e logística sejam redesenhados com foco na eficiência energética e na redução de emissões.
O papel das empresas diante da instabilidade geopolítica e regulatória
A geopolítica continuará sendo um fator de influência nos mercados, com possíveis tensões comerciais e disputas por recursos estratégicos. Conforme Luciano Guimaraes Tebar frisa, empresas com presença internacional precisarão de estratégias robustas de gestão de risco, diversificação de fornecedores e adaptação a diferentes legislações.
Esse cenário exigirá agilidade e capacidade de antecipar movimentos econômicos e políticos, aproveitando oportunidades e minimizando impactos negativos. A previsibilidade será menor, o que reforça a importância de ferramentas de análise de dados e inteligência de mercado para embasar decisões.
Preparando-se para a próxima década
A combinação entre inovação tecnológica, sustentabilidade, diversificação econômica e gestão de riscos será determinante para o sucesso empresarial até 2035. Companhias que aliarem visão de longo prazo a uma execução ágil estarão mais preparadas para enfrentar crises e aproveitar ciclos de crescimento.
O futuro econômico reserva desafios significativos, mas também abre espaço para negócios mais eficientes, sustentáveis e inclusivos. Para quem conseguir se adaptar, a próxima década poderá representar uma fase de expansão sólida e duradoura.
Autor: Velman Bachhuber