Assim como explica Thiago Venancio Raul Cordeiro de Aquino, a agricultura vertical é uma abordagem inovadora para o cultivo de alimentos que tem despertado interesse crescente nas últimas décadas. Esta técnica, que envolve o cultivo de plantas em pilhas ou camadas verticais, em vez de em campos tradicionais, oferece uma série de benefícios e oportunidades, especialmente quando se trata do cultivo de hortifruti para exportação.
Embora a agricultura vertical possa ser renovada em pequena escala em ambientes urbanos, seus benefícios mais notáveis surgem quando se pensa em seu potencial para o cultivo de hortifruti destinado à exportação. Aqui estão algumas razões pelas quais a agricultura vertical pode ser uma escolha estratégica nesse contexto:
Uso eficiente do espaço: segundo Thiago Venancio Raul Cordeiro de Aquino, uma das principais vantagens da agricultura vertical é a sua capacidade de utilizar o espaço de forma eficiente. Em áreas urbanas e suburbanas onde o espaço é limitado e caro, a agricultura vertical permite que as culturas sejam cultivadas em estruturas verticais, ocupando muito menos espaço do que uma agricultura tradicional em campos abertos. Isso é particularmente vantajoso quando se trata de cultivos de hortifruti de alto valor.
Controle ambiental: as instalações de agricultura vertical podem ser projetadas para fornecer controle preciso sobre os fatores ambientais, como temperatura, umidade e luz. Isso significa que as condições ideais para o crescimento das culturas podem ser mantidas o ano todo, independentemente das variações climáticas sazonais, garantindo assim um fornecimento constante e consistente para o mercado de exportação.
Redução de resíduos e desperdícios: a agricultura vertical é altamente eficiente no uso de recursos, incluindo água e nutrientes. Além disso, Thiago Venancio Raul Cordeiro de Aquino pontua que a proximidade das instalações de cultivo às áreas urbanas onde a demanda é alta pode reduzir a necessidade de transporte de longa distância, o que, por sua vez, reduz o desperdício associado ao transporte de alimentos.
Menos dependência de pesticidas: em sistemas de agricultura vertical, é mais fácil controlar rigorosamente e doenças devido ao ambiente fechado e controlado. Isso reduz a necessidade de pesticidas e herbicidas, tornando os produtos mais acessíveis para mercados internacionais que possuem regulamentações rigorosas sobre resíduos de pesticidas.
Diversificação de culturas: uma vertical agrícola permite que os produtores cultivem uma variedade de culturas em uma única instalação, o que pode ser especialmente benéfico para o cultivo de hortifruti para exportação. Isso permite que os agricultores atendam a uma ampla gama de demandas de mercado e diversifiquem seus produtos, destaca Thiago Venancio Raul Cordeiro de Aquino.
Sustentabilidade: a agricultura vertical pode ser altamente sustentável quando combinada com práticas de cultivo orgânico e sistemas de reciclagem de água e nutrientes. Isso não apenas atende às preocupações crescentes com a sustentabilidade ambiental, mas também pode ser uma vantagem competitiva no mercado de exportação, onde os consumidores estão cada vez mais conscientes das questões relacionadas à sustentabilidade.
Em resumo, uma agricultura vertical tem o potencial de revolucionar a forma como cultivamos hortifruti para exportação. Com sua eficiência no uso do espaço, controle ambiental, redução de resíduos, menor dependência de pesticidas, diversificação de culturas e sustentabilidade, essa abordagem inovadora oferece muitos benefícios que podem melhorar a competitividade dos produtores no mercado global. À medida que a tecnologia e as práticas agrícolas continuam a evoluir, a agricultura vertical está bem posicionada para desempenhar um papel importante no futuro da produção de alimentos para exportação.