Segundo o cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi, o uso do Ozempic — medicamento originalmente indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 — tem ganhado grande destaque por seus efeitos no corpo e também no rosto. Embora tenha sido desenvolvido com o objetivo de controlar os níveis de glicose, o fármaco passou a ser amplamente utilizado para o emagrecimento — e, com isso, seus impactos estéticos tornaram-se cada vez mais discutidos.
Neste artigo, você vai entender como o Ozempic atua, quais transformações ele pode provocar na aparência e o que é importante considerar antes de utilizá-lo, incluindo o papel que a cirurgia plástica pode desempenhar na manutenção da harmonia corporal e facial.
Como o Ozempic age no organismo?
Sua principal função é estimular a produção de insulina e reduzir o apetite, proporcionando maior controle sobre a glicemia. Ao agir diretamente no sistema nervoso central, o medicamento gera uma sensação prolongada de saciedade e diminui o consumo calórico. Esse processo leva a uma perda de peso gradual e controlada, o que explica por que tantas pessoas têm recorrido ao uso do Ozempic com finalidades estéticas.

Hayashi menciona que o medicamento auxilia na redução da gordura corporal, especialmente na região abdominal. Porém, há outros efeitos que merecem atenção:
- Redução da massa magra: em alguns casos, a perda de peso pode incluir diminuição da musculatura, o que pode causar fraqueza e flacidez se não houver acompanhamento nutricional e físico adequado.
- Melhora na composição corporal: para quem mantém hábitos saudáveis, o Ozempic pode ajudar a remodelar o corpo, proporcionando contornos mais definidos.
- Impactos hormonais e digestivos: o medicamento pode alterar o ritmo intestinal, causar náuseas e afetar o metabolismo em diferentes intensidades conforme o organismo.
@miltonseigihayash
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Como o Ozempic afeta o rosto?
Embora o foco inicial do medicamento esteja no corpo, seus efeitos faciais são cada vez mais observados e debatidos. A perda de gordura proporcionada pelo Ozempic pode modificar significativamente os traços do rosto, um fenômeno popularmente chamado de “Ozempic face”. Com a perda de volume facial, há uma redução da gordura subcutânea em áreas como bochechas, têmporas e ao redor dos olhos.
Como explica Hayashi, a diminuição súbita de gordura pode gerar flacidez e atenuar rugas, especialmente em pessoas com pele mais madura ou menor elasticidade natural. Por outro lado, quando o emagrecimento é gradual e controlado, a mudança tende a ser mais harmoniosa, revelando uma fisionomia mais equilibrada e saudável.
É possível evitar a flacidez e os efeitos indesejados do Ozempic?
Sim. Milton Seigi Hayashi destaca que existem diversas estratégias que ajudam a minimizar os efeitos faciais indesejados associados ao uso do Ozempic. Entre elas:
- Manutenção da massa muscular: a prática de exercícios de resistência e o consumo adequado de proteínas são fundamentais.
- Hidratação e nutrição da pele: o uso de dermocosméticos específicos e a ingestão de água favorecem a firmeza e elasticidade da pele.
- Tratamentos estéticos complementares: procedimentos como bioestimuladores de colágeno, preenchimentos faciais e tecnologias de radiofrequência podem restaurar o volume e melhorar a sustentação facial.
Cirurgia plástica pós-Ozempic
A cirurgia plástica pode ter um papel importante nesse processo, especialmente para quem experimenta flacidez acentuada ou perda de contorno facial e corporal. Entre as opções mais procuradas estão o lifting facial (ritidoplastia), indicado para reposicionar tecidos e eliminar o excesso de pele, e a lipoescultura e abdominoplastia, que ajudam a redefinir os contornos corporais, corrigindo áreas de sobra de pele.
Por fim, Hayashi pontua que é essencial entender que o emagrecimento promovido pelo Ozempic não substitui hábitos saudáveis. Uma alimentação equilibrada e prática regular de exercícios continuam sendo pilares fundamentais para manter os resultados e preservar a saúde.
Autor: Velman Bachhuber