Estratégia dos norte-americanos é sufocar o rápido desenvolvimento tecnológico dos chineses
Em mais uma estratégia para impedir o desenvolvimento tecnológico da China, os Estados Unidos aumentaram a pressão contra o Japão e a Holanda para que não enviem máquinas avançadas de chips para o país asiático.
Segundo a agência de notícias Reuters, a missão do representante da Casa Branca é expandir o acordo comercial de 2023, conhecido por vetar a venda de máquinas de chips para os chineses.
Os norte-americanos querem bloquear os chineses de terem acesso também à manutenção dos equipamentos, que já são usados por Huawei e SMIC.
As autoridades dos Estados Unidos visitaram a Holanda em abril para tentar impedir a empresa ASML de prestar serviços de manutenção a alguns equipamentos da China, sob a alegação de que as empresas norte-americanas não podem “prestar serviços em fábricas chinesas avançadas”.
Além disso, os Estados Unidos querem ampliar a lista de empresas chinesas sancionadas, mas, para isso, é necessária uma negociação com o Japão e a Holanda para anunciar as medidas.
Dos países envolvidos, apenas a Holanda confirmou a visita do secretário dos EUA, sem entrar em detalhes.
No entanto, os norte-americanos estão se antecipando em tomar as medidas antes da chegada da nova administração no governo holandês, que será de direita e não tem alinhamento com a Casa Branca.
O Japão não se manifestou e a China classificou as ações como “assédio dos Estados Unidos”, classificando-as como um erro que prejudica a indústria no mundo.
“Os EUA seguem coagindo outros países e suprimindo a indústria chinesa de semicondutores. Esse comportamento prejudicou seriamente o desenvolvimento da indústria global de semicondutores e acabará saindo pela culatra”, diz a China em nota de protesto.